sexta-feira, 18 de maio de 2012

Pashimina

Pashimina, um conforto para o INVERNO
   
Muitos acham que Pashmina é a denominação da famosa manta. Na verdade, este é o nome do fio usado. O fio de Pashmina é transformado em blusas, cobertores, xales e, por fim, nas famosas e tão cobiçadas mantas.
Cada vez mais a Pashmina, como é conhecida manta no Ocidente, vem demonstrando que chegou para ficar. Hoje é um dos itens indispensáveis no quarda-roupa da mulher elegante. Mas é indispensável conhecer um pouco mais sobre esta peça.
De origem controversa, a palavra pashmina possui várias explicações. Uns dizem que vem da palavra Persa para lã, outros que deriva da palavra ipashami que significa se refere a fina lã da Chvangrai, a cabra selvagem do Himalaia ( Capra Hibiscus Ibex) .
Muitos confundem a pashmina com o cashmere. Apesar de serem parentes próximos, existem substanciais diferenças entre os dois. O cashmere, originário da região de Cachemira, no norte da Índia, possui uma textura mais grossa e áspera que a Pashmina. Feito da totalidade do pelo das cabras da montanha apresenta uma fibra mais grossa, por volta de 16 a 19 microns em diâmetro contra a grossura de 10 a 16 microns da pashmina. Esta diferença se deve ao fato de apenas o sub-pêlo da barriga das cabras selvagens serem usados para a produção da pashmina. Já o cashmere aproveita o pelo das cabras na sua totalidade.
Por outro lado a confusão intensificou-se, em parte, devido a um acordo firmado pelo marajá de Cachemira, que dava a esta região direitos sobre toda a produção do Nepal deste material. Sendo assim, por muito tempo apenas a Índia podia produzir os tão cobiçados tecidos.
Não existe registro de quando a pashmina surgiu na história da Ásia, mas por mais de 1.000 anos tem se mantido como um sonho de consumo tanto da realeza quanto da plebe. Sua trama é tão fina que demanda um fio de mais de 3 quilômetros para completar um pequeno xale. São necessários 7 animais para produzir uma única peça.
Em princípio, o uso da pashmina era reservado à nobreza. Tudo começou com uma peça shahtoosh , a mais fina de todas as tramas de pashmina. Por volta do século XVIII quando governador da Cachemira presenteou um visitante de Bagdá com um desses belos xales que este tecido tornou-se conhecido dos ocidentais. Esta peça terminou nas mãos de Napoleão Bonaparte que o deu a sua esposa Josephinne. Esta por sua vez demandou peças de todas as cores possíveis dando início, assim, a paixão ocidental pela pashmina.
A suavidade da pashimina é devido ao tipo e a grossura do pelo usado na sua confecção. Esta fibra possui uma grossura inferior a 15 microns de diâmetro, o que é bastante significativo quando consideramos que o fio de cabelo humano possui uma grossura de 75 microns.
Cada cabra selvagem produz de 80 a 100 gramas de pashmina por ano. Por outro lado, o shahtoosh é consideravelmente mais fino e leve que a pashmina, podendo uma manta deste material, passar facilmente por dentro de um anel. Shahtoosh é uma combinação da palavra persa Sha que significa “Rei” e toosh “xale”. Estes maravilhosos e cobiçados xales tem sido produzidos em Cashemira e disputados pelos nobres e poderosos por muitos séculos.
Infelizmente, para colher a matéria prima do shahtoosh é necessário a morte do antílope que o produz. Sendo assim, sua exportação e venda nos países ocidentais foi devidamente proibida.
Muitos produtores de pashmina dizem que a cabra doméstica, que pode ser facilmente criada, pode produzir uma pashmina da mesma qualidade que a selvagem e bastante similar ao shahtoosh. A diferença é que a pashmina pesa o dobro do shahtoosh, mas já se desnvonvem métodos de procesamento para a criação da shahmina , um fio intermediário mais leve que a pashmina clássica.
Enquanto a pashmina é vendida por um valor que varia de US$50 a US$ 1.000 o shatoosh custa entre US$ 3.000 e US$ 15.000, ou mais.
Cuidar de uma pashmina não é difícil.
 

Guarde seu xale enrolado para evitar desgaste na área dobrada.
O ideal é mandar lavar a seco, mas se lavar em casa tome alguns cuidados.
Não ponha na máquina, jamais. Lave à mão.
Primeiro escove com delicadeza para remover o excesso de fibras.
Basta lavar em água morna para fria, com um xampu natural e orgânico para cabelos com PH baixo. Muitos fabricantes usam o xampu Aveda, que consideram o melhor para isto. Para a secagem, torça delicadamente com a auxílio de uma toalha felpuda, estenda o xale para que reassuma seu formato natural e deixe secar sobre uma superfície plana, em área bem ventilada. Use uma escova bem macia para escovar o xale, levemente, na direção das fibras para afofá-lo. Passe com leveza com um ferro a vapor.
Para os budistas é importante considerar a importância das cores. Ainda que os teóricos discutam o uso de cores, na prática sua importância é reconhecida devido ao seu forte apelo emocional e, por conseguinte, sua importância religiosa e efeito esotérico. As combinações e as cores sólidas são usadas para despertar as respostas emocionais desejadas. Por esta razão as cores tendem a ser fortes e profundas, desprezando, na maioria dos casos, nuances esmaecidos. Os pigmentos são tradicionais e adotados por seu valor simbólico dentro da sociedade budista.
Ainda que o contexto varie de região para região, o budismo identifica algumas cores principais como importantes em uma variedade de circunstâncias e isto se reflete nas pashminas que mantiveram um status sagrado por centenas de anos:
 
  No que diz respeito ao uso de sua pashmina, o aspecto mais importante é saber que quanto mais uso seu xale tiver mais macio e suave este se tornará, proporcionando, assim, conforto e calor, tanto no sentido físico quanto no sentido emocional.
As mais lindas Pashiminas - Direto da India  
EXCLUSIVIDADE FLOWERS, pra voce...

Um Beijo
Lu Casagrande